Nomes de anticoncepcional injetável: tipos, como funcionam e efeitos

Os anticoncepcionais injetáveis são opções práticas e eficazes para quem quer evitar a gravidez sem se preocupar em lembrar da pílula todo dia.

Entre os nomes mais conhecidos desses métodos no Brasil estão Depo-Provera e Sayana Press, que têm duração de até três meses e utilizam o hormônio medroxiprogesterona.

Vários frascos de vidro e seringas organizados em uma bandeja médica, com elementos botânicos ao redor, representando anticoncepcionais injetáveis.
Nomes de anticoncepcional injetável: tipos, como funcionam e efeitos

Existem dois tipos principais de injeções anticoncepcionais: as mensais, que combinam estrogênio e progesterona, e as trimestrais, compostas apenas por progesterona.

Nomes como Mesigyna, Noregyna e Cyclofemina são exemplos das opções mensais. Depo-Provera é a referência para o anticoncepcional trimestral.

Cada tipo tem características específicas, como tempo de aplicação e hormônios presentes, o que influencia bastante na escolha ideal para cada pessoa.

Saber os nomes e diferenças entre eles ajuda a tomar uma decisão mais consciente e conversar melhor com profissionais de saúde.

Principais nomes de anticoncepcionais injetáveis e suas diferenças

Os anticoncepcionais injetáveis disponíveis no Brasil variam em frequência de aplicação, composição hormonal e forma de ação.

Esses fatores acabam influenciando sua eficácia, duração e até os efeitos colaterais, então não dá pra escolher sem pensar nisso.

Anticoncepcionais injetáveis mensais: nomes e composições

Os anticoncepcionais injetáveis mensais combinam estrogênio e progesterona, o que permite um controle hormonal mais equilibrado.

Alguns dos principais nomes são Cyclofemina, Mesigyna, Perlutan e Ciclovular.

Cyclofemina e Mesigyna são aplicados por via intramuscular, geralmente no músculo deltoide, e contêm valerato de estradiol (um tipo de estrogênio) junto com progestágenos como o alentato de noretisterona.

Perlutan e Ciclovular têm composição parecida, só mudam as dosagens.

Essa combinação hormonal previne a ovulação e ainda altera o muco cervical, dificultando a vida dos espermatozoides.

A aplicação é mensal, então é preciso manter uma certa disciplina pra não perder o efeito contraceptivo.

Anticoncepcionais injetáveis trimestrais: marcas e características

Os injetáveis trimestrais são, na maioria, compostos só por progestágenos, principalmente o acetato de medroxiprogesterona.

Os mais conhecidos no Brasil são Depo-Provera e Sayana Press.

Esses anticoncepcionais são aplicados a cada três meses, o que traz mais comodidade e privacidade pra quem prefere um método de longa duração.

A aplicação é feita em um músculo, normalmente o deltoide, e precisa ser feita por um profissional de saúde.

Além de evitar a ovulação, esses medicamentos engrossam o muco cervical, impedindo a penetração dos espermatozoides.

A proteção depende de respeitar certinho os intervalos das aplicações.

Composição hormonal dos anticoncepcionais injetáveis

Os anticoncepcionais injetáveis podem ter dois tipos principais de hormônios: só progesterona (progestágenos) ou uma combinação de progesterona com estrogênio.

Nas injeções mensais, a composição mistura valerato de estradiol (estrogênio) com progestágenos como o alentato de noretisterona ou a algestona.

Já os trimestrais mais comuns, tipo Depo-Provera e Sayana Press, têm só acetato de medroxiprogesterona, que é um progestágeno.

A escolha da composição afeta os efeitos colaterais e a regularidade menstrual. Progesterona pura costuma causar mais irregularidade, enquanto os combinados deixam o ciclo mais regular.

Mecanismo de ação: como evitam a gravidez

Os anticoncepcionais injetáveis atuam principalmente impedindo a ovulação.

Também modificam o muco cervical, tornando-o mais espesso e dificultando a passagem dos espermatozoides. Alteram o endométrio, o que reduz a chance de implantação do óvulo fertilizado.

Esses mecanismos juntos garantem alta eficácia, mas só se a aplicação for feita certinho, sem pular datas.

Benefícios, riscos e indicações do anticoncepcional injetável

O anticoncepcional injetável é prático e bastante eficaz na prevenção da gravidez, mas traz algumas particularidades em relação ao uso, efeitos e contraindicações.

Avaliação individual e acompanhamento médico são indispensáveis pra um resultado seguro.

Vantagens e motivos para escolher o anticoncepcional injetável

Esse método contraceptivo hormonal chega perto de 99,7% de eficácia quando aplicado corretamente, seja mensal ou trimestral.

A injeção elimina o uso diário, então o risco de falha por esquecimento diminui bastante.

É uma escolha comum entre mulheres que querem praticidade, privacidade e conforto, principalmente pra quem tem dificuldade de manter a rotina dos comprimidos.

A versão só com progestágeno é indicada pra quem não pode usar estrogênio, como quem tem risco de trombose.

Outro ponto positivo: pode ser usado durante a amamentação, já que esses hormônios não afetam a produção de leite.

A aplicação pode ser feita por profissionais ou, no caso das versões subcutâneas, até em casa, o que facilita o acesso pelo SUS e clínicas particulares.

Possíveis efeitos colaterais: o que esperar

Os efeitos colaterais mais comuns são irregularidades menstruais, tipo sangramentos fora de hora ou até amenorreia depois de alguns meses.

Isso pode bagunçar o ciclo menstrual e deixar a pessoa na dúvida, mas geralmente não é nada grave.

Algumas pessoas relatam retenção de líquidos e ganho de peso, mas as pesquisas ainda não são muito conclusivas sobre isso.

Sintomas como dor de cabeça, náusea, alterações de humor e TPM podem acontecer, então é bom conversar com o médico se algo incomodar.

O uso prolongado de injeções só de progesterona pode diminuir a densidade mineral óssea, então acompanhamento com ginecologista é importante.

Esses contraceptivos não protegem contra infecções sexualmente transmissíveis (IST), então o uso de preservativo segue sendo necessário.

Contraindicações e fatores de risco

O anticoncepcional injetável com estrogênio não é recomendado para mulheres com histórico de trombose, pressão alta descontrolada ou problemas no fígado.

Risco cardiovascular é um fator importante e pode ser motivo pra não indicar esse tipo de método.

Mulheres com câncer de mama ativo ou suspeito também não devem usar contraceptivos hormonais injetáveis.

O médico precisa avaliar o histórico de saúde com cuidado antes de prescrever.

Pessoas com alterações hormonais ou que tenham tido reações adversas graves devem considerar alternativas.

Não é a melhor escolha pra quem quer voltar a engravidar logo, já que a ovulação pode demorar meses pra voltar ao normal depois da última aplicação.

Cuidados na escolha e orientação do profissional de saúde

A prescrição e aplicação devem ser feitas por um profissional de saúde, que vai avaliar o perfil clínico, histórico médico e até as preferências pessoais. Esse acompanhamento é essencial para monitorar possíveis efeitos indesejados e ajudar na adesão ao método.

O profissional orienta sobre como começar a usar, explica o esquema de aplicação e fala sobre eventuais intercorrências. Vale lembrar que o uso do preservativo segue obrigatório para proteção contra IST.

Também é recomendado fazer exames periódicos para avaliar pressão arterial, hormônios e saúde óssea, especialmente em uso contínuo. Manter um diálogo aberto com o ginecologista faz toda a diferença para uma experiência mais segura com o anticoncepcional injetável.

Marta Sueli

Redatora e escritora, me especializei em escrever sobre prevenção de doenças e vida saudável

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